Relembrando esse filme genial do Rogério Sganzerla, feito em 1970, com trilha fantástica de Gilberto Gil, e que conta a história de Sônia Silk, a Fera Oxigenada, cujo sonho é virar estrela da Rádio Nacional, tem pavor da velhice e é seguida por um fantasma dançante o tempo todo. O filme, que segue o projeto do diretor de fazer um “cinema péssimo e livre”, inaugurou a chanchada psicodélica, e inspirou diversos diretores do Cinema Novo. O melhor resumo do filme é a própria enunciação do locutor: “o sol de Copacabana enlouquecendo certos brasileiros em pouquíssimos segundos, deixando-nos completamente tarados, atônitos e lelés”.
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