Wednesday, November 11, 2009

Sobre a 23ª Semana de Criação

Dia 29/10 fui à 23ª Semana de Criação Publicitária. Vi as apresentações do Fernando Vega Olmos e do André Torretta.

Olmos é Diretor de Criação da JWT para a Europa Continental e América Latina e abordou um assunto bastante em voga, a crise mundial. Já Torretta – sócio-diretor da A Ponte Estratégia e autor do recente livro 'Mergulho na Base da Pirâmide' – falou sobre um tema que ele domina com ninguém: “A Nova Classe Média Brasileira”. Ambas foram bem legais, nada muito novo ou que não tenha sido dito antes, mas nem por isso desinteressantes.

Primeiro, um pouco do André Torretta, que talvez tenha até falado coisas mais legais que o Vega Olmos, mas não encontrei muito material sobre o trabalho dele na internet. Em seguida, o resumo da palestra do argentino.

André Torretta: entrevista em áudio:






Vega Olmos:

1 - As agências mais legais e criativas, mesmo no primeiro mundo, geralmente são encabeçadas por profissionais de outras culturas.

2 - Tanto os EUA quanto a Europa têm visão limitada, por olharem demais o própio umbigo. Em contrapartida, por estarmos em países periféricos, somos obrigados a olhar além da nossa própria cultura, o que amplia nossa visão. Ex: eles conhecem Robin Willians, mas não conhecem Caetano Veloso. Aqui, geralmente conhecemos os dois.

3 - Sobre Londres: Antes da crise era Lond-on, hoje é Lond-off.

Criação

1 - O produto é a mensagem.

2 - O produto tem que ser interessante, ele próprio precisa representar a mensagem que a empresa quer passar.

3 - Quando o produto é chato, careta, é difícil ou quase impossível convencer o consumidor da sua relevância, seu discurso vai ser mentira.

3 - Sugestão: pensar no produto, desconstruir, reinventar, criar novos diferenciais, formas, embalagens, condições para que o produto mantenha-se sempre novo e conte uma história.

Exemplo de sucesso: Apple – a empresa tem uma comunicação super simples porque os produtos são incríveis.

Storing Telling

As marcas precisam ter uma voz e essa voz precisa ter um tom. As pessoas precisam participar da idéia. Não entendeu? Bem, eu entendi, mas confesso que teria que escrever muito pra conseguir explicar. Logo, vou usar os exemplos que o Olmos deu para ilustrar o assunto. Todos esses cases foram criadas por países periféricos ao redor do mundo e contam uma história ou interferem no produto.

Band-Aid (Brasil): mudaram o produto e ganharam mercado.

Axe (Argentina): produto jovem e em constante atualização.

Nokia N96 (China): Uma história bem contada que viralizou rapidamente.

Entrevista com Vega Olmos:

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