Joe Ryckebosch

Acabei de conhecer a arte de Joe Ryckebosch, artista americano que mescla velhas fotografias da natureza selvagem, encontradas em sebos e mercados de pulgas, com traços secos, de cores fortes, que segundo o artista "já estão na fotografia, mas nunca tinham sido vistos antes". O site dele tem um acervo impactante, vale a pena conferir.

Michael and Me

Eu conheci o Michael Jackson de uma maneira engraçada e, para mim, sua transformação aconteceu de uma maneira um pouco diferente. Quando eu era pirralho não entendia a diferença entre cartoon e realidade e passei um tempo achando que o Michael era como o Pato Donald, ou seja, desenho. Tudo por causa do psicodélico Jackson 5 que eu acompanhava na TV.



Mais tarde eu descobri que ele não era um desenho, e sim um mafioso formado por pixels, era muito divertido. Mas, é óbvio que ele tinha que mudar de fase. E logo descobri que ele era mais que um jogo da SEGA, era de carne e osso e cantava incrivelmente bem.



Eu me derretia sempre que via o clássico da Sessão da Tarde com o menino e o ratinho sofrendo ao som de Ben. Daí, pra começar a entender toda a True History da vida do Michael, foi um pulo.



Mas eu adoro bizarrice e nada que possa ser dito sobre o cara vai me fazer mudar de idéia: nunca achei que ele fosse culpado desses casos de pedofilia. E hoje, graças a uma pilha de cds que um amigo deixou lá em casa, eu tenho gostado cada vez mais das suas músicas e montei coletâneas especiais para cada momento. Porém a que eu mais gosto é a seleção com as músicas animadas, ideais para levantar o meu astral na hora do trabalho pesado (sorry Michael, mas não sei como fazer faxina sem você). Ou para momentos difíceis como hoje.

Michael não morreu

Ele não pode morrer. Além do imenso efeito que teve na música, Michael Jackson é responsável por um business inteiro: ele foi um pioneiro dos videoclipes, dos shows-espetáculo, graças a ele fenômenos como a MTV tiveram lugar. Sem falar que o Jackson 5 foi a primeira Boy-Band a fazer sucesso absoluto, entre outros marcos históricos. Resumindo: um mero mortal não conseguiria descrever em poucas linhas o que é Michael Jackson, mas ele próprio conseguiu chegar muito perto disso, com imagens, na primeira meia hora do seu filme Moonwalker (que vi e revi diversas vezes quando criança). Trata-se de um video-clipping de sua carreira, simplesmente fantástico. Não bastasse isso, Moonwalker ainda traz a versão definitiva da minha música favorita of all times, Smooth Criminal. É pouco, Michael, pelo muito que você fez, mas é de coração: I just can't stop loving you.















MoonWalker: Parte 2 (a certa, postei outra no lugar, mas não encaixa 100% com os outros videos, e esta não permite embedar, vai saber por quê): http://www.youtube.com/watch?v=-f7cxG5FJSM

Surface

Adorei esse vídeo Surface. No site do projeto tem todo o making of, muito legal!
Via UoD.



Abaixo, um protótipo do filme, sobre o qual foi feita a trilha.



O estúdio:

Alice in Movieland

Não sei se a versão do Tim Burton para Alice no País das Maravilhas vai prestar, mas é certo que um mérito já tem: conseguiu reviver este clássico. Eu, particularmente, acho que de infantil a história não tem nada, está mais para obra de terror ou uma viagem de ácido. Bem, como toda obra-prima, cada um interpreta como quer, assim como fizeram vários diretores de cinema até hoje. Abaixo alguns trechos das versões mais (e menos) populares. Minha favorita, sem dúvida, é a do Lou Bunin (1949), titereiro e um pioneiro da Stop Motion.

Revival - Copacabana mon Amour

Relembrando esse filme genial do Rogério Sganzerla, feito em 1970, com trilha fantástica de Gilberto Gil, e que conta a história de Sônia Silk, a Fera Oxigenada, cujo sonho é virar estrela da Rádio Nacional, tem pavor da velhice e é seguida por um fantasma dançante o tempo todo. O filme, que segue o projeto do diretor de fazer um “cinema péssimo e livre”, inaugurou a chanchada psicodélica, e inspirou diversos diretores do Cinema Novo. O melhor resumo do filme é a própria enunciação do locutor: “o sol de Copacabana enlouquecendo certos brasileiros em pouquíssimos segundos, deixando-nos completamente tarados, atônitos e lelés”.

Hard Times

Dia desses eu li um artigo que falava que quem esnoba Harry Porter vai acabar ficando pra trás. O fato é: o mágico é elemento básico da cultura de toda uma geração e, ignorar isso, só vai fazer com que daqui a alguns anos você se transforme em um desses dinossauros que se sentam na cadeira da chefia ou na cabeça da mesa hora do jantar.

Ai você fala:

-Eu? Nunca! Sou descolado moderno. Sei o que é bom.

Então, o que fazer para não ficar para trás?

Passei um tempo pensando e observando algumas situações e cheguei a uma conclusão: ficar ultrapassado é não aceitar novidades.

Tenho amigos de vinte e poucos anos que odeiam Miley Cyrus, Jonas Brothers e toda essa galera que domina a programação da TV e do rádio. Vamos e convenhamos, eu também não gosto, mas é melhor se manter informado. Afinal, daqui a pouco essa galera chega ao mercado de trabalho e vai dividir mesa e discutir negócios com você. E, assim como quem não assistiu Guerra nas Estrelas perde 50% das piadas dos seriados, você também vai ficar boiando quando o assunto for Lady Gaga ou Gossip Girl.

-Por que ele não riu?

-Porque é velho!

Não estou falando pra ninguém fazer uma auto-lavagem cerebral e passar duas horas assistindo High School Music. Mas se prender a referências passadas e fazer comparações segundo valores antigos é assinar sua própria sentença de antigo em mundo com sede pelo novo.

So, keep walking.

Simian Mobile Disco - Audacity of Huge

Video beeeem colorido e kitsch do SMD dirigido pela Jo Apps (a.k.a. irmã do Patrick Wolf) e pela designer Kate Moross, que também é dona da gravadora ISO. Vejam no que deu:

Hugo Arcier - 3D

Trabalho lindo do diretor de projetos 3D Hugo Arcier.

Via Acidolatte.

State of Emergency

Não acho que moda precise ter uma função ou algo que justifique nada. Pode ser livre, sem sentido e só estética como quase toda arte. Mas é muito legal ver alguém interpretando o conceito das roupas, construindo um universo e dando um significado pra algo tão abstrato. E nesse quesito de dar sentido, o Steven Meisel é um mestre. Aqui, um editorial pra Vogue Italia, setembro de 2006. Via TrandLand.

Lilly Allen - Fuck You (Official)

Já postamos aqui um dos vários vídeos colaborativos feitos para esta música, mas agora foi lançado o oficial da cantora, muito legal, by the way, em primeira pessoa.

True Blood

A série é adolescente, mas quem se importa? A abertura é incrivelmente linda e a campanha de lançamento da segunda temporada é excelente. Na Creative Review eles explicam melhor a campanha.

N.A.S.A

A volta. A música não é lá grande coisa, mas o vídeo mistura várias técnicas e o resultado final é excelente: toques de violência, toy art, sexo, drogas e perspectivas incríveis.

Banner Concerts

Legal, o banco belga Axion, para se aproximar do público jovem, promoveu um concurso on-line de bandas...dentro de banners! Veja o vídeo que você vai entender.Via Buzz Cultural.

Curta: LX Forty

Curta feito pelo diretor Mark Foster (007-Quantum of Solace, filmão!) para a Swiss International Air Lines. Surreal e filosófico, muito bonito.

Birdy Nam Nam - The Parachute Ending

Legal esse clipe, se inspira naqueles desenhos psicodélicos dos anos 70.

Vídeo-Instalação de Elevador

Projeto feito pelo artista Marco Brambilla para o Standart Hotel de Nova York. Os vídeos passam nos elevadores: quando ele desce, os vídeos representam o inferno, quando sobem, o céu. Dica do Ypsilon2.

MGMT - Kids

Demorou, mas saiu o vídeo. Incrível!

We are Electric

Mais uma do Warren Fischer e Casey Spooner. Sempre performáticos e bizarro.

FISCHERSPOONER "We Are Electric" official music video from SUBVOYANT on Vimeo.

Julian Perretta's Interactive Video

Genial essa aplicação para a tecnologia de realidade aumentada: você imprime um modelo no site do Julian Perretta, põe na frente da webcam e o vídeo rola em cima dessa print, segurada por você! A demo do clipe está ai abaixo. Por que eu ainda não tenho uma webcam?

TXT Island

Genial! Dica do UoD.